O traficante Ronald Roland, suspeito de manter relações com a facção paulistana Primeiro Comando da Capital (PCC) e com carteis mexicanos, foi preso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, no início desta semana. Com outras passagens pela polícia, o criminoso levava uma vida discreta até se mudar para a cidade mineira.
Ao chegar em Uberlândia, Roland comprou uma mansão em um condomínio de alto padrão, avaliada em R$ 2,5 milhões. A esposa dele, Andressa Lorena de Lima Joel, de 24 anos, também não fazia questão de esconder as viagens de luxo, idas a restaurantes caros e passeios de jatinho. Tudo isso chamou a atenção da vizinhança.
A esposa de Roland se apresenta nas redes sociais como Andreza Lima. Ela é designer e dona de uma loja de biquínis no Guarujá, no litoral de São Paulo. Segundo a Polícia Federal, a loja da mulher também era usada para lavar dinheiro do crime.
A empresa recebeu cerca de R$ 200 mil em depósitos parcelados para não chamar atenção das autoridades para a grande quantidade de dinheiro. A loja chegou a comprar um jato de R$ 3 milhões. “O que nós constatamos foi a ausência de capacidade econômica e financeira também da esposa, que construiu uma loja de biquíni que adquiriu veículos, aeronaves”, afirmou Ricardo Ruiz, delegado da Polícia Federal em Uberlândia, ao Fantástico, da TV Globo.
A prisão de Roland foi uma das nove realizadas pela Polícia Federal, que também cumpriu 80 mandados de busca e apreensão em sete estados. Ele e os aliados criaram uma empresa de fachada para lavar o dinheiro proveniente do tráfico internacional de drogas. O grupo comprava imóveis e veículos de luxo em nome da empresa para tentar mascarar a origem do dinheiro.
Fonte Itatiaia.com .BR.
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